sábado, 7 de abril de 2012

5a Aula



TEMA : Anjos, mitos e verdades

1) Texto base: O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra. Sl 34.7

2) Objetivo: Apresentar de maneira didática algumas ponderações acerca da existência dos anjos, sua atuação, bem como mitos criados.

3) Sumário

Existem 292 referencias a anjos nas Escrituras, ou seja 144 no Antigo e 178 no Novo Testamento. Esse numero registra mais de 60 referencias ao “anjo do Senhor”, mas não inclui as relacionadas aos dois anjos chados pelo nome na Bíblia, GABRIEL (Dn8:16; 9:21; Lc 1:19,26) e MIGUEL (Dn 10:13,21; 12:1; Jd 9; AP 12:7). Existem também mais de 60 referencias aos querubins, seres celestiais que são citados frequentemente com a entronização simbólica de Deus no Tabernaculo e no Templo (Ex 25:18-20; 37:7-9; 1Rs 6:23-25; 8:6,7; 2 Cr 3:7-14; Ez 10:1-20; Hb 9:5).

4) Anjos no Antigo Testamento


A palavra usada no AT, para designar anjo, significa simplesmente mensajeiro. Normalmente constituía-se em um agente de Deus, para cumprir algum propósito divino relacionado com a humanidade. Ex: dois anjos foram a Sodoma alertar Ló e sua família sobre a iminente destruição da cidade. (Gn 1:12-15).

5) Funções no Antigo Testamento

Ajuda, direção, encorajamento, proteção – em algumas ocasiões, um anjo atuou na direção de uma pessoa para o fiel cumprimento da vontade de Deus.  Como foi com o servo de Abraão enviado a buscar uma esposa para Isaque. (Gn 24:8-40). Outras vezes para dar encorajamento como foi com Jacó (Gn 28:13-15). O Salmista entendeu que o Senhor protege seu povo através de seus anjos (SL 34:7; 91:11,12).

Executores do juízo de Deus – houve ocasiões onde os anjos tiveram preponderante papel no propósito divino, como o seu braço executor de justiça. I Cr 21:15,27; Sl 78:49.

Interlocutores – Eles aparecem com freqüência no livro de Zacarias, onde um anjo interlocutor é citado várias vezes. Zc 1:9,13,14,18,19; 2:3; 4:1,4,5; 5:5,10; 6:4,5. Esse papel do mensageiro do Senhor de comunicar a revelação divina ao profeta traz luz sobre o Apocalipse, onde um papel similar é dado a um anjo interlocutor (AP 1:1,2; 22:6).

Louvor – Um dos mais bonitos papéis desempenhados pelos anjos no Antigo Testamento é o louvor. O salmista exortou e explicou as funções anjelicais no Sl 103:20,21. Semelhantemente, algumas vesoes trazem o louvor quando da criação - Jó 38:7. Da mesma maneira, os serafins – criaturas celestiais que são citadas apenas na visão de Isaias – ofereciam louvor por sua incomparável santidade – Is 6:2-4. O próprio nome indica sua pureza – aqueles que queimam.

6) Os anjos e o período intertestamentário

Os anjos foram particularmente proeminentes na literatura judaica no periodo entre os dois testamentos (2 Esdras 6:3; Tobias 6:5; 1Macabeus 7:41; 2Macabeus 11:6). Alguns anjos, segundo os livros apócrifos, eram conhecidos pelo nome, como o caso de Uriel – 2Esdras 5:20 e Rafael – Tobias 5:4, e a partir daí, desenvolveram-se elaboradas anjelologias. O Livro apocrifo Os Segredos de Enoque, apresenta um forte interesse pelos anjos, e menciona quatro deles pelo nome, os quais são líderes e desempenham funções específicas no plano divino (1Enoque 40:9,10). No entanto, este ensino  sobre anjos é restrito e saturado do elemento especulativo, o qual tornou-se tão dominante no período intertestamentário.

7) A natureza dos anjos

  
NÃO SÃO SERES HUMANOS GLORIFICADOS (Hb.12:22,23):

SÃO SERES ESPIRITUAIS –Incorpóreos ( Hb.1:14 ). Não tem corpo físico, mas podem assumir forma corpórea ( Gn.18:19 ). (Sl.104:4; Hb 1:7; Ef.6:2; Mt.8:16; 12:45; Lc.7:21; Apc.16:14 ).

SÃO IMORTAIS –Os anjos não estão sujeitos à dissolução: nunca morrem. A imortalidade dos anjos se deriva de Deus e depende de Sua vontade. Os anjos são isentos da morte, porque assim Deus os fez. ( Lc.20:35,36 ).

NÃO SE REPRODUZEM CONFORME SUA ESPÉCIE –As escrituras em parte alguma ensina que os anjos são seres assexuados. Inferências encontramos referindo-se aos anjos, com o uso de pronomes do gênero masculino ( Dn.8:16,17; Lc.1:12,29,30; Apc.12:7; 20:1; 22:8,9 ). Mas, não obstante, o casamento, a reprodução, não é da ordem ou do plano de Deus.

SÃO PODEROSOS –Dotados de poder sobre-humano ( Sl.103:20; II Pd.2:11 ). São uma classe de seres criados superiores aos homens ( Sl.8:5; Hb.2:10 ). Contudo, esse poder tem seus limites estabelecidos, não são Onipotentes ( II Ts.1:7; II Sm.24:16,17 ). Veja demonstração de poder dos anjos – ( At.5:19; 12:7,23; Mt.28:2 ).
Obs: Quão capazes, portanto, são os anjos bons para ministrar ao homem; e quão desesperadora pode ser a oposição dos principados, os dominadores deste mundo tenebroso! Confiemos, portanto, na força do poder do Senhor e de seus ministros, Amém!

SÃO SERES VELOZES –( Mt.26:53 ) O pensamento que deve ser destacado, é que os anjos, cuja residência, supostamente era nos céus, podiam instantaneamente aparecer em defesa de seu Senhor. Como essas legiões de anjos poderiam passar, com tal rapidez, do céu até o triste Getsêmani, ultrapassa nosso entendimento. Sabemos apenas que a possibilidade do fenômeno indica uma atividade e rapidez verdadeiramente maravilhosa.

SÃO SERES PESSOAIS.
        
Inteligência – Dn.10:14
Emoções – Jó 38:7
Vontade – Is.14:13,14
Não são Oniscientes – Mt.24:36
Não são Onipresentes – Dn.9:21-23
Não são Onipotentes – Dn.10:13

5a Aula



TEMA : Arqueologia e Registros Fósseis

1) Texto base: No princípio, criou Deus os céus e a terra.
                         Gênesis 1:1
                         

2) Objetivo: Apresentar de maneira didática algumas ponderações acerca dos achados arqueológicos e o surgimento dos registros fósseis.

3) A Origem dos Fósseis

A variedade de organismos no registro fóssil é imensa. Existem vários processos pelos quais os organismos são fossilizados. A formação de um fóssil é, acima de tudo, um evento não tradicional. Organismos, na sua grande maioria, não estão se tornando fósseis, pois eles morrem e se decompõem naturalmente.


Os fósseis são catalogados dentro de uma linha evolutiva pelo seu posicionamento nas camadas. Portanto, há uma grande necessidade de se compreender como essas camadas se formam.

4) Coluna Geológica

As camadas da coluna geológica foram formadas por processos hidrodinâmicos rapidamente. Os fósseis poliestratas e as dobras encontradas em montanhas em camadas são visíveis e apresentam provas reais. Testes em laboratórios apresentam provas empíricas deste fato.


A suposta cronologia apresentada pela coluna geológica encontra-se equivocada desde sua base. Faltam-lhe períodos, fósseis aparecem na ordem errada, uma grande quantidade de espécies de organismos fossilizados ainda existe no planeta.

5) A Realidade sobre Registros Fósseis

O registro fóssil não apresenta uma sequência que possa sugerir diretamente uma evolução da vida, principalmente devido à grande quantidade de lacunas. As propostas de ligações para que uma sequência virtual exista são teóricas, e não empíricas.


O registro fóssil mostra que comlexidade sempre fez parte da vida no planeta Terra. Não foi algo adquirido ao longo da história.

6) Métodos de Datação

Nenhuma rocha ou fóssil vem com certidão de nascimento. Portanto, a avaliação de sua idade depende de métodos de datação, que por sua vez são divididos em incrementais e radioativos. Os métodos incrementais geralmente são utilizados para datações recentes, ao passo que os radiométricos para antigas.

7) O Mito das Eras

As longas eras apresentadas constantemente pelos naturalistas é um mito que não passa pelo rigor dos testes científicos. Milhares de anos, e não milhões ou ainda bilhões de anos, é o que se mede sem os pressupostos uniformitarianos ad hoc.


Esse mito das longas eras tem sido algo com que a ciência moderna tem aprendido a conviver por quase dois séculos. As conclusões que ele tem produzido são mais dogmáticas que científicas, e servem para tentar validar a teoria da evolução.

8) Datação por Carbono-14

Os métodos de datação radiométricos citados no início, estão baseados em pressuposições questionáveis. As idades antigas apresentadas por esses métodos estão equivocadas.


A desintegração nuclear acelerada é um processo estudada que mostra a deficiência da datação radiométrica convencional.


Para se detectar o C usa-se espectrômetros de aceleração de massa usados para medir a proporção desse elemento na natureza. São equipamentos de grande sensibilidade e precisão. Atualmente, o limite de datação com Carbono-14, removidas as incertezas relacionadas à amostra, é da ordem de 58.000 a 62.000 anos.


Uma das incongruências apresentadas, foi na coleta de rochas e pinçagem de diamantes a 200km de profundidade apresentaram um disparate de idades. Como o diamente encontrava-se na rocha, deveria ser ou da mesma idade ou mais antigo. O problema é que a rocha foi datada de 600milhões de anos, ao passo que o diamante apenas 58mil anos. Isso aponta um total equívoco na datação da rocha.


Exemplos como esse mostram o quão frágil é a forma de datação como apresentada.

9) O PORQUE

A ciência sabe que curtas eras são mais que suficientes para o aparecimento de pequenas variações nas espécies e até mesmo a extinção de muitas outras. Mas sem as longas eras não haveria tempo suficiente para a evolução das espécies ter ocorrido.


Sem os longos períodos de tempo a teoria da evolução encontra-se do elemento mais importante para a sua credibilidade.


Toda teoria científica de possuir propostas testáveis, para que não se criem mitos, como a idéia das longas eras. E este tem sido um mito que não morre.